Um Mundo de Iguais Diferentes
Sabemos que existem
inúmeras pessoas no mundo e que esse número tende a aumentar cada vez mais e
mais.... Hoje existem quase 8 bilhões de seres humanos espalhados pelo Planeta
Terra! Podem até haver humanos no espaço, já que alguém pode ter sido abduzido
por algum alienígena. Entretanto, no último caso, não há muitas provas. Mas
enfim, vim tratar algo bem mais interessante do que a quantidade de pessoas,
vim tratar sobre o que faz de você, você! Pois mesmo existindo milhões, bilhões,
trilhões! O número que for, você sempre será único e diferente em relação a
todas as pessoas. Somos indivíduos completamente distintos, temos visões de
mundo diferentes, estilos de vida diferentes, cada um tem sua personalidade,
defeitos, qualidades, estilos, rosto, corpo, forma de pensar sobre os
assuntos... Cada um tem a sua história.
Com base nisso, a
ciência moderna visa entender a individualidade humana. Nessa corrida, há
filósofos, psicólogos, neurocientistas, escritores, geneticistas e até mesmo um
estudante de direito. Aqueles que estudam sobre a origem da personalidade, geralmente criam novos modos de ver o mundo , códigos morais e sistemas
políticos. No século 17, por exemplo, o filósofo inglês John Locke formulou a
metáfora da tábula rasa, segundo o qual todos nós somos uma espécie de folha em
branco que é preenchida no decorrer da vida. Logo, todos nós nascemos iguais. O
princípio da folha em branco, por mais simples que pareça, foi essencial para
criação dos pilares da política moderna, como a Declaração dos Direitos Universais
do Homem, de 1776, pois algumas pessoas diziam ser superiores...
Hoje, sabemos que ninguém é melhor do que ninguém. Afinal, se todos os homens
nascem "iguais", então todos merecem os mesmos direitos e
oportunidades. Mas infelizmente, há na história ideias oposta à tábula rasa, de
que pessoas e etnias nascem mais dotadas que outras, fundamentou projetos
de genocídio como o Holocausto.
Nas últimas décadas, o debate sobre
o mistério da identidade humana dividiu várias opiniões. De um lado,
acredita-se que a natureza é a raiz da nossa personalidade, do outro lado a
quem acha que o ambiente é o grande definidor. Hoje, essa polêmica deu lugar a
uma cooperação com os dois lados trabalhando juntos para desvendar a individualidade.
Dessa União, estão saindo muitas respostas novas e mais precisas das principais
questões sobre o comportamento humano. Nessa toada, vamos analisar cada fator que pode ou não definir na sua personalidade.
A Genética Influência?
A nossa herança genética pode, sim, influenciar o funcionamento do
corpo, que, numa cultura ou em outra, resulta em comportamentos diferentes. Observe bem, influencia, não determina.
Ao nascer, cada
ser humano carrega uma composição de 30 mil a 35 mil genes, formações de DNA
que ficam ali dentro dos nossos 23 pares de cromossomos. Uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria de Londres mostra como o comportamento pode ser afetado por uma interação
entre genes e o ambiente. Um pesquisador teve acesso a um estudo que acompanha desde 1972 a
saúde física e mental de mais de 1 000 pessoas desde o nascimento. Descobriu
que homens maltratados na infância tinham uma probabilidade 10 vezes maior que
os demais de cometer crimes violentos desde que, além de terem sofrido
maus-tratos, possuíssem PEQUENA atividade da enzima MAOA do cromossomo X, que permite níveis
elevados de serotonina (Hormônio da felicidade). No total,
85% dos homens maltratados na infância e cuja MAOA
é pouco ativa exibiram
comportamento violento ao longo da vida. Entre os que possuíam a forma muito mais ativa, os maus-tratos não encadearam um comportamento violento.
A composição genética tem ainda efeitos indiretos, que acabam
influenciando até o comportamento dos pais. É que, por mais que digam o
contrário, os pais variam a forma de tratamento conforme o filho. Crianças
alegres, que sorriem e olham nos olhos dos pais, costumam deixá-los gratos e
mais carinhosos. Segundo uma pesquisa de 1994 feita pela Universidade da
Pensilvânia, alguns autistas que não costumam olhar nos olhos ou expressar
emoções têm, por isso, pais indiferentes e um pouco frios. Outro exemplo é a
beleza das crianças. Se a composição genética faz uma criança ser considerada
bonita, ela terá mais chances de ser o centro da atenção dos pais (deve ser por
isso que eu sempre fui o centro da atenção dos meus pais) . E isso influenciará
sua personalidade.
Os Pais Podem Influenciar na Personalidade dos Filhos?
Sim, mas a influência é imprevisível. Desde os primeiros estudos
de Sigmund Freud, e até antes deles, os pais são tidos como os agentes mais
importantes na criação de uma pessoa. São os primeiros a conter o que há de
animal em nós, nos ensinando a controlar desejos em nome de regras morais,
castigos e convenções da civilização. Com essa premissa, Freud foi, ao lado de
Darwin, um dos grandes pensadores do século 19 a abalar a ideia de Deus,
mostrando que as noções de pecado e culpa são transmitidas pelos pais e podem
ser a causa de vários dos nossos problemas. Do conflito entre os nossos desejos
e culpas, sairiam traços de personalidade (como a timidez, a vergonha),
recalques inconscientes e fraquezas que nos acompanham vida afora. Freud vai
mais longe: para ele, o jeito com que meninos e meninas lidam com a figura do
pai e da mãe é essencial para definir a sexualidade da pessoa.
Até o ponto que a genética permite, um bebê recém-nascido é como
um molde de argila flexível. O que ele aprender, ver, ouvir, sentir será
armazenado no cérebro e irá compor a maneira como agirá no futuro. Ao nascer,
vai demorar meses até conceber ideias básicas, como a de ser distinto das
coisas ao redor. Aos poucos, porém, vai se dar conta de que consegue mover
algumas dessas coisas, seus braços e pernas, e que outros seres fazem o mesmo.
Assim, a partir do outro, o bebê começa a ter a noção de eu, de que é um
indivíduo.
Conforme interage com os adultos, a criança se molda ao mundo em
que nasceu. Se os adultos ao redor forem lobos ou cavalos, passará a vida toda
uivando ou relinchando e bebendo água com a língua, como aconteceu com o
Selvagem de Aveyron, garoto encontrado na França em 1799 que viveu a infância
isolado na floresta. Ou então as indianas Kamala e Amala, dos anos 20. Acolhidas por
lobos quando recém-nascidas, elas andavam de quatro, tinham horror à luz e
passavam a noite uivando.
Entre lobos ou humanos, a criança aprende o que pode ou não fazer.
Percebe que, ao chorar mais alto, a mamadeira vem mais depressa. Portanto, vale a pena ser manhosa, pelo menos de vez em
quando. Quando joga um objeto no chão, é repreendida pela mãe e ganha uma bela
bronca. Também começa a diferenciar sentimentos: o que achava ser dor, começa a
receber nomes diferentes como fome, ciúme, medo. As sinapses cerebrais são
construídas a partir das relações externas. Sem interação com o outro, não há
personalidade.
Sem dúvidas, os primeiros contatos com os pais ou com aqueles que
consideramos como tal é muito importante para definir a personalidade. Com
eles, exercitamos uma das nossas grandes capacidades inatas: a de imitar. Os
pais servem de referência para estabelecermos padrões de sentimentos e atitudes
no filho que imita o pai se barbeando também conhece com ele jeitos de se
relacionar com as mulheres, modos de regular o tom de voz e até preferências
intelectuais.
Prova disso é um estudo citado no livro Freaknomics, de Steven
Levitt e Stephen Dubnere, realizado no ano de 1991 com 20 mil crianças
americanas até a 5ª série. O estudo tentou relacionar o desempenho escolar das
crianças com o perfil dos pais e a convivência de todos em casa. Descobriu que
as boas notas não estão relacionadas àquilo que os pais mandam fazer, mas ao
que eles são: se têm o hábito de ler para si próprios, se têm livros em casa e
se são bem instruídos. Não adianta um pai que não ler, mandar o filho ler.
Nos primeiros anos, o filho se identifica com quem faz o papel de
pais e passa muito tempo copiando suas ações, diz Eloísa Lacerda, fonoaudióloga
e psicanalista da PUC-SP especializada na 1ª infância. Talvez se explique assim
o caso do filho que passa a infância apanhando e, quando adulto, vira um pai
igualmente agressivo. A mesma teoria serviria também para explicar o contrário:
o filho que, em alguns pontos, se torna o contrário dos pais. É que eles podem
servir de referência de traços aos quais reagimos. Assim os psicólogos explicam
a família do casal que passa as noites brigando e tem um filho do jeito oposto,
tranquilo e pacificador.
O problema é que, se explicam muito bem a raiz das motivações de
uma pessoa em particular, essas teorias não servem para montar leis gerais da
natureza. Vale a regra do cada caso é um caso, que nem sempre é comprovada por
estatísticas. Além disso, o convívio com os pais é só uma etapa do
desenvolvimento. Em casa, a criança cria ferramentas que poderá desenvolver ou
não quando passar por outro desafio: a busca para ganhar destaque entre seus
iguais.
A Influência das Amizades
Esse
sem dúvidas! Em 1998, a psicóloga americana Judith Rich Harris causou uma
revolução nas teorias da personalidade ao afirmar que o convívio com os pais é
só um dos fatores que influenciam a personalidade dos filhos e um dos menos importantes. No livro Diga-me
com Quem Anda..., ela fala que as relações horizontais dos 6 aos 16 anos da criança com seus pares, o grupo de amigos
da escola ou da vizinhança são o grande
definidor da personalidade adulta.
Para
fundamentar o que diz, Judith Harris recorre aos 6 milhões de anos de evolução
dos humanos. Durante esse tempo, os seres humanos que mais deixaram
descendentes foram os que se acostumaram a andar em bando e conseguiram ter uma
boa posição dentro dele. Quanto mais valiosos dentro do grupo, mais
descendentes geravam. Do grupo dependia a sobrevivência e, depois da morte, a
sobrevivência dos descendentes. Essa história evolutiva, para Judith Harris,
resultou num cérebro sedento por relações gregárias e classificações que
diferenciem um grupo de outro e os membros entre si.
Hoje,
essa herança da seleção natural funciona assim: ao se identificar com um
pessoal, a criança tende a agir conforme as regras internas daquelas pessoas,
tentando encontrar um papel que lhe renda uma boa posição entre os membros. De
certa maneira, estaria tentando realizar sua missão na Terra: ganhar a proteção
do mesmo sexo, para não ser atacado, e atrair o oposto, para se reproduzir. A
identificação com um grupo, e a aceitação ou rejeição por parte do grupo, é que
deixam marcas permanentes na personalidade, afirma Judith Harris. Para ela, é
assim que o gordinho da turma vira o gordinho engraçado: ele usa o humor para
conquistar atenção (isso é verdade). Assim se explicaria também a garota mais
bonita da sala que não se preocupa em desenvolver a inteligência, a beleza já a
destaca (obviamente isso não é uma regra geral, minha mãe é bonita e
inteligente). Isso é fácil de entender, já que todos os seres humanos possuem um desejo em comum, o desejo de ser importante.
O
principal exemplo usado pela psicóloga são os filhos de imigrantes. Apesar da
língua, da religião e dos costumes que os pais tentam transmitir, a criança os
ignora facilmente quando começa a ter contato com amigos do novo país. Aprende
o idioma de uma hora para outra e, em poucos anos, se parece muito mais com os
amigos que com os pais.
Outro
exemplo é uma pesquisa com panelinhas de estudantes americanos por volta dos 12
anos. O psicólogo Thomas Kindermann descobriu que crianças de um mesmo grupo
tinham notas e atitudes parecidas na escola. Se fizer parte de um grupo em que
o desempenho escolar é importante, a criança se estimula a ter melhores notas.
Se não conseguir, é provável que vá para outra panelinha, dos esportistas, por
exemplo, que não consideram as notas uma coisa super-legal.
A
teoria de Judith explicaria por que pais normais, que seguiram sempre as regras
da boa educação, deparam com um filho criminoso. Talvez nossos avós não
estivessem errados ao se preocupar tanto com as más companhias. A teoria também
tem uma consequência aterradora: de que a educação teria pouquíssimo efeito
sobre os filhos. Eles não se tornam o que os pais querem que sejam, mas o que
os amigos querem. Se é assim, então como educar os filhos? É importante, porém,
não confundir pouca influência com nenhuma influência. Muitos pais hoje em dia
acham que devem agir como amigos. Mas a autoridade e a hierarquia precisam
existir, para que se transmita o que é certo ou errado, diz Eloísa Lacerda, da
PUC-SP. Também é bom que os pais fiquem atentos ao relacionamento do filho com
os amigos, se ele for sempre a vítima do grupo, sempre humilhado pelos colegas,
talvez seja o caso de trocar de escola ou incentivá-lo a se relacionar com
outras crianças. Ao morar num bairro e não em outro, os pais podem aumentar ou
diminuir o risco de que os filhos venham a cometer crimes, sejam expulsos da escola,
usem drogas ou engravidem, afirma Judith Harris em Diga-me com Quem Anda...
Porque os Irmãos são tão Diferentes?
Eu
tenho cinco irmãos, todos foram criados no mesmo lar, e com os mesmos pais,
entretanto, todos nós somos completamente diferentes. Eu sou mais tímido, ao
contrário de mim, tenho um irmão extrovertido. Cada um tem o seu jeito de
enxergar o mundo, mas todos respeitam a opinião um dos outros. Muita gente
explica a personalidade de alguém pela ordem de nascimento ou pela diferença de
idade entre os irmãos. O senso comum diz que os primogênitos são mais
independentes; os do meio, rebeldes; os temporãos, precoces. O historiador
Frank Sulloway, da Universidade da Califórnia, tem estudos nessa linha. Ele
analisou a ordem de nascimento de mais de 6 mil personalidades mundiais e
concluiu que os filhos mais velhos são mais conservadores, já os mais novos são
os criativos e revolucionários (viva a revolução!) É 18 vezes mais fácil achar
um revolucionário caçula que um primogênito. A pesquisa de Sulloway mostra só
um padrão de comportamento (ele não propõe uma lei da natureza), mas contribui
para o que se chama de Teoria dos Nichos, tese mais aceita para explicar a
diferença entre irmãos. Em casa, a criança procura desempenhar um papel
diferente dos irmãos mais velhos. Se um irmão se destaca como esportista, ela
pode se apegar mais aos livros. Se um é mais apegado à mãe, a filha do meio
pode ser mais independente.
Steven
Pinker, psicólogo evolucionista e professor da Universidade Harvard, acredita
que a variação de personalidade se resume numa palavra: acaso. Falo de acasos
como um bebê que cai de cabeça no chão sem querer, um vírus que ele pega, um
pensamento que deixe uma impressão permanente. Esses fatores podem ter uma
influência tão grande no que somos quanto os genes, uma influência muito maior
do que os pais, afirma ele no livro Tábula Rasa. Além do mais, cada um dos
irmãos tem uma experiência de vida diferentes, cada um tem amigos diferentes,
lugares que visitam durante a vida diferentes, e até mesmo genes diferentes,
pois como já foi dito anteriormente, os genes oferecem algumas predisposições.
Por exemplo, alguém pode ter mais facilidade em tocar um piano e outro a falar
melhor em público, os talentos naturais também influenciam na personalidade de
alguém. Por isso que é importante viver várias experiências e fazer várias
atividades para descobrir o seu talento inato. Eu por exemplo, modesta parte, sou altruísta, determinado, detalhista, observador por natureza. Com minhas experiências de vida, influências dos meus pais e amigos, me tornei uma pessoa sonhadora, idealista, jusnaturalista, eclética, mente aberta, tímido, aprendi a nadar, tocar algumas músicas no teclado, participei de trabalhos voluntários, li vários livros, gosto de escrever, faço alguns origamis, edições de vídeos, pelo qual já ajudei na edição de um documentário. Entretanto, também tenho meus pontos negativos, tenho dificuldade de enfrentar os meus medos, dificuldade na oratória, sou ansioso, um pouco frio, e algumas pessoas me acham feio (apesar de eu discordar, acho que eu deveria ter sido modelo). Todavia, como qualquer outro ser humano, sempre busco melhorar os meus pontos negativos e aperfeiçoar os positivos. Quem sabe, eu possa ter um talento natural de ser um grande piadista! Já que eu faço ótimos trocadilhos, hahaha. Quem sabe você tenha algo oculto que pode ser o seu grande triunfo para o sucesso!?
É Possível Mudar o Seu Jeito de Ser?
Sim.
Na verdade, mudamos nossa personalidade a toda hora (eu quem diga!). Agimos de
modos diferentes com pessoas de idade, sexo ou posição social diferentes. Você
já deve ter passado pela sensação de ser amigável e inteligente com alguém que
o deixa confortável e agir do modo contrário com quem o desafia. Além disso, a
nossa personalidade depende do que os outros acham: você pode ser chato para
uma pessoa, mas gente boa ou confiável para quem o conhece melhor.
Mas
é claro que há comportamentos e atitudes que são muito difíceis de largar.
Somente 10% das pessoas com pontes de safena mudam hábitos alimentares e deixam
o sedentarismo. As outras acabam morrendo de ataque cardíaco simplesmente
porque não conseguem mudar. Muitas vezes um pai que bate na mulher e nos filhos
promete a si mesmo parar com as agressões, mas não consegue. Talvez os genes
favoreçam o comportamento impulsivo e não é nada fácil ir contra a própria
composição genética. Ou então, olhando pelo lado da psicologia, somos tão
arraigados à referência dos nossos pais e às experiências da infância que esses
traços viram nossa identidade. Se é assim, fica difícil até perceber o próprio
modo de ser.
Mesmo
assim, dá para mudar. Não existe nenhuma pesquisa científica que mostre que o
ser humano não tem jeito, diz Mariângela Gentil Savoia, psicóloga do Hospital
das Clínicas de São Paulo. De ter consciência de si próprio, um traço bem
arraigado à personalidade, atribuir a ele uma causa, vencer derrotismos e
apegos, vão anos, se não uma vida toda. Mas talvez o caminho de nos conhecer,
mudar o que for possível e nos contentar com o que somos seja o grande desafio
da vida.
Tímido
e inteligente
Por
que algumas pessoas são abertas e sociáveis enquanto outras são quietas e
tímidas? Uma explicação é o jeito com que nossos pais nos ensinam os
sentimentos. O rapaz inteligente e introvertido pode ter aprendido com o pai a
ser frio e distante.
Gêmeas
e diferentes
Gêmeos
idênticos têm exatamente o mesmo DNA e foram educados de forma parecida. Então
por que são tão diferentes? A explicação mais aceita é a Teoria dos Nichos:
disputando a atenção dos pais, os irmãos adotam papéis diversos. Um serve de
referência do contrário para o outro.
O
médico altruísta
Para
a psicanálise tradicional, tentamos repetir na vida adulta as experiências da
infância. Imagine um garoto que nasceu pouco antes de o pai morrer e que, por
isso, foi admirado como uma compensação pela mãe e pelos avós. Ao escolher a
profissão, ele pode ter gostado da ideia de ser admirado como um médico que faz
tudo pelos pacientes.
Conclusão
Se você leu tudo e chegou até aqui,
agradeço profundamente. Se eu não conseguir sanar todas as suas dúvidas é pelo
simples fato do ser humano ser uma espécie muito complexa. Em verdade,
procuramos o que nos faz bem, seja esse bem para dor ou para o amor. Como eu
disse no começo, você é único, mesmo em um mundo de iguais. Conheça a si mesmo,
que descobrirá o quão você é especial e diferente.
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